1.12.09

Comedy Heroes Month - Ricky Gervais

Decidi dedicar o mês de Dezembro, algo depressivo dado o exacerbado espírito natalício, aos meus e minhas comediantes preferidos.
O meu primeiro post será sobre - e há-que frisar que sou uma fã incondicional de comédia, pelo que me é particularmente difícil fazer esta afirmação - o mais brilhante comediante de sempre: Ricky Gervais. Haverá repetições, advirto desde já, mas aqui fica.

Deixo-vos com o trailer de um dos novos filmes do senhor Gervais - The Invention of Lying - que espero ver proximamente:


Caso o trailer não vos convença, aqui fica também a crítica de Karl Pilkington, o companheiro de podcast de Ricky Gervais, que é talvez uma das mais fascinantes personagens que encontrei recentemente. Senão o conhecem, acreditem que vale a pena.


25.11.09

Fuck Yes, the most awsomest site on the interweb









Have you ever wondered what the gayest thing ever is? Go find out!

Will Phillips is fucking amazing!

Um pequeno rapaz de dez anos, de seu nome Will Phillips, recusou-se a prestar o "pledge of allegiance", um juramento de lealdade à república. As razões levaram-no até uma entrevista na CNN. Ora vejam:


Só espero que o pequeno Will não se arrependa da sua escolha profissional, como eu me arrependi. Confesso que aos dez anos também queria ser advogada e a desilusão foi grande, ainda assim tento fazer a minha parte.

19.11.09

Fuck Yeah Youtube

No mundo dos tumblrs, há tumblrs exclusivamente dedicados a determinadas coisas que fascinam a ou as pessoas que os fazem. Estestumblrs intitulam-se fuck yeah qualquer coisa: há o fuck yeah girls; fuck yeah girls with glasses, fuck yeah dykes, fuck yeah rainbows,and so on. Pois eu venho aqui sugerir que se crie um fuck yeah youtube, no qual poderíamos partilhar com o mundo os mais bizarros vídeos com que já nos deparámos.

O que aqui vos trago são uma série de exemplares perfeitos para esse tal tumblr. Para que não duvidem da minha sanidade mental, ou para que tal dúvida seja devidamente fundamentada caso persista, permitam-me que explique o meu percurso até estes vídeos.
Devo confessar que tenho uma relação estranha com o youtube.Alguns poderão arguir que é demasiado intensa, eu gosto simplesmente de pensar em mim como uma pessoa informada. Esta relação passa, como todas, por alguns momentos de lazer, assim, tal como vejo vídeos informativos, também me permito a pequenos momentos de distracção. Nesses momentos, vejo, entre outras coisas, vídeos sobre maquilhagem e sua auto-aplicação. Estes vídeos contêm, muitas vezes, links para outros sobre temas relacionados, como o tratamento do acne. Foi pois este o portal da minha descoberta: o acne! Mais precisamente um vídeo intitulado How to treat acne.
Este pequeno segmento -how to treat acne - fazia parte de um conjunto alargado de outros segmentos, todos sob o nome how to. Isto é, fosse qual fosse o vídeo escolhido, iríamos aprender a how to do something.

Ora, eu aprendi a fazer várias coisas, mas as mais importantes, deixo-as aqui convosco. Espero que gostem tanto quanto eu. Se acharem por bem, partilhem experiências vossas e comentem. E não se fiquem por aqui, acreditem, há muitos mais.




16.11.09

Fuck you very very much

Isto é o que eu tenho a dizer acerca do Prós e Contras desta noite, no qual, como sabemos, se discutiu o casamento entre pessoas do mesmo sexo:

1. "If you don´t believe in same-sex marriage, then don´t marry someone of the same sex!" Wanda Sykes
2. "I don´t want the world, I only want what I deserve!" Beth Ditto.

E nesta última nota, vou aqui deixar-vos dois videos. O primeiro pu-lo ontem no meu tumblr, nessa altura apercebi-me de muitas coisas que ainda não tinha lido na canção e agora, depois disto, ainda mais. É das melhores actuações e interpretações de uma canção que jamais vi e adorei o toque Joan Jett no final:

O segundo encontrei-o no rescaldo desta actuação, that left me with the will to riot, e é so algo para nos deixar mais bem dispostos. É brutal, a voz dela está linda e ela também:

11.11.09

What the Fucking Fuck?

Certas circunstâncias, objectos ou pessoas causam-me uma reacção de ultraje veemente. Não é algo que consiga controlar, simplesmente acontece. O confronto verifica-se e a seguinte ordem de acontecimentos toma lugar:
- o meu peito comprime-se;
- o meu cérebro processa em extrema velocidade essa compressão;
- feita a processação, a fúria e o ultraje instalam-se na minha mente e corpo;
- as palavras começam a jorrar, novamente em extrema velocidade;
- é expelida toda a condenação da dada circunstância, objecto ou pessoa;
- tudo isto é feito com uma expressão facial algo perturbadora e cómica, pelo que me foi transmitido.

Pois bem, recentemente, tomou lugar uma dessas reacções de ultraje incontroláveis, que resultou numa semana de reflexão e preparação deste post. Não para que fosse brilhante ou genial, mas para que não se limitasse a um borrão de sangue sobre o ecrã preto. Queria transmitir informação também, para que percebessem que o borrão de sangue é justificado.

Uma das empresas por que menos afecto e respeito tenho é a mattel. Todos devem conhecer, mas, de qualquer forma, explico: a mattel é a empresa de brinquedos responsável pela venda mundial de uma barbie a cada três segundos.
A barbie foi criada a partir da boneca alemã bild lilli doll, que era comercializada como um brinquedo de cariz sexual em bares e casas de adultos. Tem uma estrutura física humanamente impossível e é magra, alta, loura, maquilhada, rica, amante da moda e heterossexual. Portanto, a cada três segundos, uma mãe diz à sua filha que este é o modelo de mulher bonita, divertida e bem sucedida, a maioria das vezes sem sequer reflectir que é esse o significado valorativo dos seus actos.
Já muitas pessoas me disseram que sou demasiado radical, que elas próprias tiveram barbies e não cresceram a pensar assim. A minha resposta está na imagem padrão das indústrias mundiais: qual é a mulher modelo na moda, no cinema, na televisão, na música, na pornografia, na erótica? Percebem a perfídia desde "brinquedo"?

Esta pequena introdução basta para compreenderem o nível de ultraje quando me deparei com isto:

The Joan Jett Barbie Doll

É aqui que surge o borrão de sangue, que eu traduzo com: A Joan Jett não é uma merda de uma barbie!!!!! Se querem transforma-la numa boneca, transformem-na numa super-heroína ou algo do género, mas numa porra de uma barbie não! A Joan Jett fundou uma banda com quinze anos, uma das primeiras bandas de rock apenas composta por mulheres, adolescentes aliás; toca guitarra; foi a primeira mulher a fundar uma discográfica; é um ícone lésbico e feminista; já teve o cabelo rapado; não faz depilação; diz asneiras; veste-se de cabedal preto e faz o que lhe apetece. A Joan Jett não é uma barbie e isto, para mim, é heresia. E aviso que a Cyndi Lauper e a Debbie Harry também têm as suas respectivas bonecas.
Não sei se a própria teve de dar autorização para isto, mas deduzo que sim, o que me faz sentir incompreendida. Alguns já sublinharam o lado positivo da coisa, o de que agora algumas raparigas terão um modelo positivo de mulher, mas, na verdade, isso não me consola.


Para quem tenha curiosidade, esta é a angry kim e podem conhecê-la em Angry Little Girls!

28.10.09

Very Weird

Hell - Sainthood:
Aqui está o primeiro single do novo álbum - Sainthood - de Tegan and Sara. Não sei bem que dizer. É estranho. Ainda não decidi se é bom ou não. As cores e a composição estão lindas. E gosto da música. E vocês?

Tegan and Sara - Hell from Nick on Vimeo.


Behind the scenes of Hell - This way.


27.10.09

What would you say to your future you?


É suposto clickarem aqui.

Isto é genial, é mesmo mesmo giro. Só que algo assustador também. Não sei o que dizer. Tenho medo da reacção em cadeia que causarei ao meu futuro eu: antecipar a minha futura reacção + reagir presentemente à reacção que terei + decidir se vale a pena + recear qualquer tipo de desilusão + recear a provocação de mini depressões ao meu futuro eu, entre outros.

Só quero ser futuramente nostálgica de uma maneira boa. Será possível? E não me deixar esquecer das coisas que importam. E do que direi e serei para os meus filhos para não me tornar numa daquelas mãe que não sabe enviar mensagens de texto e não percebe a internet e não deixa os filhos fazerem piercings porque equivalem a um caminho de perdição! E quero dizer para não me esquecer dos meus amigos e continuar a sair com eles!

E vocês?

25.10.09

A lot of gay things!

Uma vez que estive tempo de mais sem pôr nada de novo aqui, trago três novidades em um só post - três em um, como diversos produtos do hipermercado prometem ser. Este post é mesmo. E, portanto, sim, é um daqueles posts que não será visto por quase ninguém, porque tomará demasiado do vosso tempo - digamos assim, mais do que estão dispostos a despender por um post de um blog.
A vós, que ou não querem despender esse tempo ou não podem porque estão a fazer uso indevido de horas de expediente, digo-vos: your loss. E isto porque, os três vídeos que se seguirão, trarão consigo informações que querem obter e momentos de verdadeira emoção. Pois vejam e leiam:

1. A primeira coisa que vos trago é um testemunho de um veterano da II Guerra Mundial de 86 anos, que vem falar contra a proposta que agora está a emergir no Maine para banir o casamento entre pessoas do mesmo sexo (já consagrado na lei), à semelhança do que se passou na Califórnia:

(Vou aqui pôr legendas, uma vez que é difícil de perceber o que o senhor diz:

Good morning, Committee. My name is Philip Spooner and I live at... . I´m 86 years old, a lifetime republican and (... n consigo perceber). I still serve three hospitals and two nursing homes and I also serve meals on wheels. My wife of 54 years, Jenny, died in 1997, together we had four children, including a one gay sun. All four of our boys were in the service.

I was born in a potato farm in north ...., where i was raised to believe that all men are created equal and I never forgotten that. I served in the US Army from 1942 to 1945, first as a medic and an ambulance driver. I worked with every outfit overthere, including ... army. I saw action in all five major battles in Europe, including the battle of the bulge. My unit was awarded with the Presidential .... for transporting more patients with fewer actions than any other ... in the north. And, as said, i was in the liberation of Paris. After the war i carried POWs back from Poland, Hungry and Yugoslavia and also hawled hundreds of germans back to Germany.

I´m here today because of a conversation I had last June when I was voting. A woman at my polling place asked me: Do you believe in equality for gay and lesbian people? - I was pretty surprised to be asked a question like that. It made no sense to me. Finally i asked her: What do you thing i fought for at omaha beach (normandie)? My sacrifice was for what? For freedom and equality. These are the values that make America a great nation, one worth dying for. I gave talks to eight grade teachers about WWII and I don´t tell them about the horror .... in Dachau. I´ve seen with my own eyes the consequences of systems that make some people less than others or second class. Never again. We must have equal rights for everyone. It´s what this country was striving for. It takes all kinds of people to make a world. It makes no sense that some people who love each other can marry and other can´t just because of who they are. This is what we fought for in WWII. That idea that we can be different and still be equal.

My wife and I did not raise four sons with the idea that three of them would have a certain set of rights but our gay child would be left out. We raised them all to be hardworking, proud and loyal americans and they all did good. I think if to fellows who love each other want to get married they should be able to. Everyone is supposed to be equal and equality in this country means that gay people have the right to marry. Thank you.)


2. A quem ouviu o senhor falar, inspire e expire, vêm aí coisas mais leves. A segunda notícia que quero partilhar são novas da Liz Feldman, uma das minhas comediantes favoritas e a mais gay de todas, segundo ela própria. A Liz tem feito sketches para o novo programa do Jay Leno. Assim, deixo-vos com o video do segundo que fez, que se centra na polémica da modelo que foi despedida por ser demasiado "gorda". (Nota: no fim irá aparecer algo chamado snuggie. Isto é uma invenção que ainda não chegou à Europa, mas, basicamente, é um cobertor com mangas, para podermos permanecer enroscadas no nosso sofá, em frente à tv, enquanto comemos! Isto é, o objectivo é permitir o uso dos braços).


3. A terceira novidade prende-se com o lançamento, esta semana, do novo álbum da Tegan and Sara. O álbum intitula-se Sainthood e o primeiro single chama-se Hell e o respectivo videoclip irá ser lançado proximamente. Eu já ouvi o álbum e tenho a dizer que aprovo:), ainda que não goste de algumas músicas da Tegan e da mistura das respectivas músicas. Para quem não está familiarizado com as senhoras, aqui fica um exemplar da sua comicidade extrema. Advirta-se que o video que se segue versa sobre sexo geriátrico:

8.10.09

Sweetness, mixed tapes and videos

Nos últimos dias renovei uma crença há já algum tempo abandonada: a de que as coisas fofinhas também valem a pena. Enquanto cínica antevejo cinismo e reticência alheia, como tal, trago provas.

Exhibit A - Uma citação de Sara Quin:

There is homophobia in every corner and pocket of this world, but at the core... you just love someone and want to make mixed tapes for them.

Exhibit B - A mixed tape from Sara Quin:

Hoje ficou disponível no Mixed Tape Club uma mixed tape by sara quin. São vinte minutos de coisas incríveis e fofinhas. Uma destas coisas, com a qual fiquei maravilhada, é a banda Lighnting Dust.
É absolutamente maravilhosa. Comprovem-no (instruções de uso: não vejam o video, não é deles e distrai da música):


Exhibit C - Arte via Tumblr:

Não sei explicar o video que se segue. Foi partilhado num tumblr e tinha sido visto por essa pessoa numa aula de desenho nesse dia. É absolutamente maravilhoso, nunca tinha visto nada assim. É a história da II Guerra Mundial, sob o olhar de uma pessoa, em desenho sobre areia. A rapariga que desenha é ucraniana e absolutamente fantástica.

O video é longo, mas vale mesmo mesmo a pena. Quando tiverem tempo vejam (instruções de uso: vejam no ecrã grande, no youtube), é lindo:

Espero que gostem.

22.9.09

Great things in the coming

Há muito por que esperar até (ou logo a seguir a) essa estranha noite de Fevereiro, em que o nosso - e por nosso quero dizer meu - cinismo e cepticismo em relação a Hollywood desvanece e nos deixamos render ao impulso humano de nos contentarmos com o contentamento alheio. Pode ser que este ano o nosso - e por nosso espero que seja o da colectividade de cinco pessoas que lê este blog - contentamento se deva também ao reconhecimento, mas sobretudo distribuição portuguesa, dos filmes por que já espero há alguns meses.

Dois fantásticos, uma comédia e uma história de amor são o que vos deixo. Acho que há algo para todos os gostos e eu gosto de todos.
Por cima de cada ecrã colocarei um link para uma versão bastante melhor dos trailers, com o ecrã gigante que o youtube recentemente nos presenteou. Entretanto, por razões de lógica organizacional deixo aqui a versão minúscula dos mesmos. Espero que gostem tanto quanto eu e que comentem (faz bem à auto-estima do bloguista, ou então sou só eu).



Alice in Wonderland - Tim Burton


Year One - Harold Ramis


Bright Star - Jane Campion

17.9.09

Unsigned masters

Ontem estava no meu tumblr quando me deparei com este pequeno pedaço de genialidade repleta de sarcasmo e humor negro:


E gargalhei. Bastante. Prossegui, depois regressei e ri-me de novo. E lembrei-me de fazer um post sobre uma banda - que agora será sobre duas - de que queria falar há muito. Tratam-se de duas bandas que inexplicavelmente permanecem sem editora e cuja música, graças às minhas incapacidades tecnológicas me vejo impedida de obter.
A primeira chama-se Shilpa Ray and Her Happy Hookers e é encabeçada pela Shilpa Ray que tem uma das vozes mais incríveis que alguma vez ouvi e que, enquanto canta, toca uma harmónica que nos deixa paralisados. A qualidade do video não é muita, portanto, aos menos preguiçosos aconselho irem ouvir a música ao site da banda, onde podem ouvir todo o álbum (cliquem acima). Aos restantes, aqui fica:


A outra banda chama-se The xx e não poderia ser mais diferente da primeira. Não farei observações pretensiosas tentando classificar a sua música. Apenas direi que tem dois vocalistas, uma rapariga (cuja voz me lembra a Feist por vezes) e um rapaz. Ouçam e vejam o myspace acima para mais:


Na realidade, a Shilpa Ray merecia um post dedicado somente a si. Se ouvirem o álbum perceberão porquê, é das coisas mais incríveis que já ouvi. Mas aproveitei a deixa e aqui ficam maravilhas desperdiçadas pela indústria, o que talvez seja uma coisa boa. Espero que também gostem. Comuniquem.

15.9.09

Whip it!

Neste ano corrente de 2009, a senhora actriz de seu nome Drew Barrymore decidiu aventurar-se por esses mundos turtuosos da realização e trouxe-nos um filme intitulado Whip It. O filme versa sobre uma adolescente, filha de mãe autoritária, que é iniciada e arrastada pelo mundo dos concursos de beleza até que decide rebelar-se e juntar-se a uma equipa de roller derby (que me escusarei de explicar uma vez que o compreenderão mais adiante).
Esta história pareceria ter ingredientes mais que suficientes para passar à fase da mostra do trailer. Mas assim não se passa. É que a tal adolescente é interpretada por, nada mais nada menos, que Ellen Page. Mais ainda, as restantes actrizes que compõem o elenco incluem: a própria Drew Barrymore, a Julliette Lewis (essa mesma), a Marcia Gay Harden, a Zoe Bell (do Death Proof) e a Alia Shawkat (da genial série Arrested Development).

Mas a coisa não termina aqui. Durante a pré-produção, filmagens e pós-produção, parece que todas se deram muito bem e ficaram amigas. Mais que isso, a Drew Barrymore e a Ellen Page tornam-se muito amigas. Quão amigas? Decidam vocês:




Estas são as fotos do corrente número da Marie Claire americana. Parece que as meninas passaram toda a entrevista de mãos dadas, que a Drew levava um cachecol tricotado pela Ellen Page e que falaram das suas preferências musicais. Nomeadamente, referiram as suas saídas conjuntas para ir ver os concertos da Cat Power e da Peaches. Nada gay, atrever-me-ia a dizer.
A verdade é que, apesar da Drew B. se ter assumido como bissexual no início da sua carreira e da Ellen P. ser claramente gay, não me parece que andem a ter um romance lésbico tórrido. Na realidade não me interessa muito, nem sei bem o que se passa ali, mas é cómico! Sobretudo o facto de andarem de mão dada por todo o lado, pelas estreias e festas de promoção do filme e de se olharem como tivessem tido soft sex há cinco minutos atrás! Oh well, talvez a Ellen a consiga convencer.

Entretanto, o filme parece bem engraçado. Aqui fica o trailer:


E agora digam de vossa justiça.

2.9.09

The reason some girls are gay!

Hoje, quarta-feira, 2 de Setembro de 2009, eu, muff muncher, deparei-me com uma raridade de valor inigualável. Para que fique bem claro, chegou até mim algo que nunca mais na minha vida se repetirá. Nunca. Trata-se de algo de uma singularidade única (passo o pleonasmo) e que fará até o mais céptico ficar incrédulo.

A história que trago até vós é a história de uma rapariga, igual a qualquer uma de nós, que saiu a um sábado à noite para se divertir com as amigas e foi abordada por um homem. Este senhor, tendo ficado visivelmente impressionado pela sua elegância, insistiu até que ela lhe desse o seu número de telefone. Vendo que seria impossível demovê-lo, a rapariga acabou por lhe dar o número do seu local de trabalho.
Depois de ouvirem as duas mensagens telefónicas que o referido "senhor" lhe deixou, perceberão por que é que ela nunca lhe ligou de volta e optou por telefonar a um programa de rádio onde foram passadas as mensagens.
Todas ficamos avisadas: há pessoas assim no mundo!

Estes três ou quatro minutos mudaram a minha vida. Eu não sabia que era possível isto acontecer. Mas é.
Os senhores da referida rádio disponibilizaram na net as mensagens sob o título: The reason some girls stay single. Eu adaptei-o. Acho que acabarão por também o achar adequado.

Aqui fica o link. Preparem-se.

Se depois de ouvirem ficarem intrigadas, podem ver o espécime aqui. É mesmo verdade. Ele existe.

1.9.09

Recovering (or not yet) from my tumblr obsession

Parece que chegou Setembro, a segunda-feira dos meses li algures. Está calor e estou destreinada desta coisa dos posts.
Hoje fui ao dermatologista pela primeira vez na minha vida. Fui recentemente atacada por uma bactéria denominada acne vulgaris e ao que parece tenho que tomar comprimidos e demorarei um ano a ficar boa. Oh well, depois dos sapatos ortopédicos aos seis, dos óculos aos dez, do aparelho aos dezasseis, de toda uma vida de amor-ódio com o meu cabelo, bring it on, i can handle it.

Estou contente. Aceitei minha vulgaridade acneica e resolvi regressar, umas semanas e quinze followers no tumblr depois:). Trago-vos imagens, raparigas, socos, violência orquestrada in a good way, nudez parcial e filmes de culto. All in one.

O Fight Club fez os seus primeiros dez anos e para os celebrar as Suicide Girls fizeram uma sessão fotográfica em sua homenagem. Não tenho capacidade de síntese suficiente para explicar neste pequeno que já vai grande post quem são as Suicide Girls (a wiki tem, leiam a primeira frase). Têm coisas más e coisas boas, vão ao site e explorem se assim desejarem.
Como dizia, as SG fizeram uma sessão em sua homenagem, onde recriam - com variações - uma das cenas do filme. As opiniões divergem, eu gostei. Vejam-na aqui, são demasiadas fotos para transpor.
Espero que gostem. Ficam duas de que gostei bastante:




12.8.09

Best tumblr ever - Maybe

Estava nas minhas rondas diárias, quando me cruzei com este post e é-me completamente impossível não partilhar:


I am a lesbian and I was walking through a busy town holding my girlfriend’s hand. As usual, we were glared at and yelled at a lot. Then we passed a woman walking with her daughter, who was maybe 7 years old. The little girl asked her mom why two girls were holding hands, and we heard her say after we passed, “Because they love each other.” GMH.


5.8.09

Movies not coming our way

Dear & Yonder é o mais recente filme de Tiffany Morgan Campbell. Campbell andou em tour e viagem com um grupo de surfistas profissionais e outras mulheres que trabalham na área do surf e elaborou um documentário/filme que promete. Só é pena que estas coisas nunca cheguem até nós.

O trailer é lindo. Ora vejam:


Peço àqueles que por mim nutrem carinho e sabem mexer nestas coisas da internet que mo ofereçam:).

28.7.09

A Marriage Manifesto... Of Sorts

By Tom Ackerman.

Este é um repost que faço para partilhar o momento de genialidade deste senhor. Sempre tive um particular afecto por manifestos e por idealistas, por isso, admito que talvez possa ser parcial, mas parece-me que este pequeno texto deveria ser de leitura obrigatória nos tempos que correm. E deveria ter uns minutos de tempo de antena diários durante alguns meses, para os preguiçosos que não querem ler.

Espero que gostem, aqui vos deixo, digam de vossa justiça se assim quiserem:

I no longer recognize marriage. It’s a new thing I’m trying.

Turns out it’s fun.

Yesterday I called a woman’s spouse her boyfriend.

She says, correcting me, “He’s my husband,”

“Oh,” I say, “I no longer recognize marriage.”

The impact is obvious. I tried it on a man who has been in a relationship for years,

“How’s your longtime companion, Jill?”

“She’s my wife!”

“Yeah, well, my beliefs don’t recognize marriage.”

Fun. And instant, eyebrow-raising recognition. Suddenly the majority gets to feel what the minority feels. In a moment they feel what it’s like to have their relationship downgraded, and to have a much taken-for-granted right called into question because of another’s beliefs.

Just replace the words husband, wife, spouse, or fiancé with boyfriend, girlfriend, special friend, or longtime companion. There is a reason we needed stronger words for more serious relationships. We know it; now they can see it.

A marriage is a lot of things. Culturally, it’s a declaration to the community that two people are now a unit, and that unity should be respected. Legally, it’s a set of rights and responsibilities. And spiritually, it’s whatever your beliefs think it is.

That’s what’s so great about America. As a Constitutionally secular nation, or at least in reality a vaguely pluralistic nation, we can all have our own spiritual take on what marriage is. What’s troublesome is when one group’s spiritual beliefs deny the cultural and legal rights of another.

But, back to the point. They say their beliefs don’t recognize my marriage, I say my beliefs don’t recognize theirs. Simple. It may seem petty, and obviously the legal part of the cultural/legal/spiritual trilogy is flip-floppy, but it may be the cultural part that really matters.

People get married to be recognized as a permanent couple. To be acknowledged by friends, family, and strangers as being off the market, in a relationship, totally hooked up, yikes… it’s impossible to say without saying ‘married.’ We wear rings to declare this!

So, we can take this away. We can refuse to recognize marriage in the cultural sense. It is totally within our rights, as Americans, to follow our beliefs and recognize or not recognize what we like.

I guess this is a call out to all Americans with beliefs similar to mine.

If you believe that all people should have equal rights, and if you believe that marriage is one of the greatest destinations of a relationship, then perhaps you believe that nobody should have marriage until everybody does.

That’s what I believe.

22.7.09

It`s a frickin` machine!


Rainbow in my room, the machine that (lights up) gays out your room!




Sim, trata-se efectivamente de um utensílio tecnológico - vendido como brinquedo de crianças - que projecta sobre as paredes dos quartos dos petizes um arco-íris. Não vem acompanhado de um pote de ouro, mas traz um pequeno gay que sorri durante a noite às crianças e lhes mostra a felicidade dos estilos de vida alternativos!


Check it out here!

20.7.09

Good enough for the kill



Bag me up and put me away.




Everything doesn`t have to last forever.



14.7.09

Too good to resist


Best Tumblr discovery ever. Yes, a new obsession.





7.7.09

Let strangers come





Enough Music - She is coming




Tara McPherson
Lisbon
18 July





Chek it out. Here and here.